Contemplo-te móvel, às vezes estática,
Que fazer? Se moves, me desassossega;
Se parada, teu rubro brilho me cega;
Se me beijas me gelas tal brisa ártica.
O teu contorno: pura visão fantástica,
Escultura d’uma altiva Deusa grega.
Faleço se por um instante me nega
O doce da tua essência aromática.
E mudo, sou totalmente compelido,
Do alto da libido, a me entregar.
E surdo, cego... e sem nenhum sentido,
Eu, vampiro ensandecido a te sugar.
Carnudos, teus lábios parecem ter sido
Em sangue embebidos... P’ra me enfeitiçar.
sábado, 4 de outubro de 2008
Vampirizado
Postado por
Maranhão Moreira
às
13:14
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1 comentários:
Vampirizado...
traduzindo a linguagem culta do teu poema,fica um poema,quase q erótico.rsrs
Amei!!!simplismente lindo...
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