sábado, 4 de outubro de 2008

Idas e Vindas



Ó! Por que voltastes senhorita?
Há anos vivo sem o teu cheiro,
Que me banha a alma por inteiro,
E que a um defunto ressuscita.

Por que estais assim tão aflita?
Revives o momento derradeiro
E evitas o meu olhar ligeiro
E também o meu cheiro evita.

Volto eu a cantar-te meus versos,
Volto a arranhar velha ferida,
Sacudo um distante mundo inerte,

Revivo sentimentos diversos.
Se sonhos não repetem na vida,
Por que, então, volto a querer-te?

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