Navego num mar revolto
Com a ponta dos meus dedos;
Mesmo frente a tantos medos,
Emaranho os cachos soltos.
Desvendo, assim, teus segredos;
Me vejo em sonhos envolto;
De um profundo transe volto
E miro teus olhos ledos.
Em cinzas íris me afogo;
Em puro êxtase me ponho
Quando nas chamas me jogo
E sofro um queimor medonho;
Em cinzas me põe teu fogo
E definho neste sonho.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Mar revolto
Postado por Maranhão Moreira às 16:41
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1 comentários:
Muito boa a confusão causada no meu juízo!rsrs
O poema tb , muuuuuuito bom , amorzão !
Lari.
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