domingo, 29 de janeiro de 2012

Paz



Quando, à força, descermos dos palanques
Estes “figurões” que mandam no mundo
E um grito surgir do âmago profundo;
Na dor, abrirem-se os olhos estanques.

Quando não houver mais gentis ou ianques,
Plebe raquítica ou nobre rotundo;
Quando a religião for o Amor fecundo
E a vida surgir no musgo dos tanques.

Quando os líderes sentarem-se à mesa,
O ouro das guerras findar a pobreza
E olharmos com ternura os animais.

Quando unirmos o coração e a mente
E o medo for uma lembrança dormente...
Assim teremos, simplesmente... paz.

   

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