Sou aquele que não tem cor,
Nem branco, vermelho, nem preto,
Não passo de um mero projeto
Divino, ou obcuro, ou o que for.
Sou um inútil pecador,
Sou resquícios de um roto feto,
Sou um mal guardado, secreto,
Criatura feita sem amor.
Sou um ser sem pátria e sem lar,
Um que não merece um lugar,
Um verme desterrado, um fardo.
Sou aquele que não tem nada,
O da dignidade roubada,
A besta!... a fera!... sou pardo.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Homo sapiens
Postado por Maranhão Moreira às 15:38
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2 comentários:
Tááá demaaaaaaaaaais hein?" rsrs
relaxaaa que vc é todo trabalhado na melanina , agora tem aquele porém ...(estou cá pensando com meus botões) se tudo que é preto indica ausência de cor, qual problema em ser pardo?
haha!
Muito bom Maranhão!
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