terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quando eu morrer



Quando eu morrer ri minha flor
Não chores por mim, pois assim
Me comerá por dentro a dor,
Como pragas a um jardim.

Não derrames teu coração
Neste meu sepulcro odioso
Não derrames teu peito em vão
Não manches o olho tão mimoso

Quero tua íris qual a lua,
Não quero vê-la se afogar
Nos mares da tristeza tua
Náufraga à dor se entregar.

Quando eu morrer ri minha flor...


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