O vento sopra na calma pradaria.
No topo observo toda a sua vastidão.
Pensava poder derrubar o sol com a mão,
Mas qual outro show divino assistiria?
Se há tempos a lua me foi roubada,
E os peixes já não saltam do riacho.
Pois não se vê mais vida lá embaixo
No fundo daquela terra desolada.
Se o que me resta é o teimoso vento,
Que de tão teimoso ameaça me arrancar.
Eu, só seca casca, e raquítica raiz.
Queria apenas que no derradeiro momento
Esse robusto vento viesse me levar.
Aí sim, poderia deixar a vida feliz.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Lembranças de outra morte
Postado por
Maranhão Moreira
às
19:48
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