terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Paz & Desespero


Doces sulcos oculares
Adornam faces serenas,
Cintilam íris açucenas,
Brilham ‘strelas seculares.

Mãos macias e tão pequenas;
De formas tão regulares.
Imprimem tantos arfares;
Toques de plumas amenas.

Paz é: teus lábios tocar;
Odor de brisa do mar;
De doces frutas, bombom.

Desespero é: não sentir;
Conversar e não ouvir
Da tua bela boca um som.

1 comentários:

Borboleta Bella!!! disse...

Perfeito!
Amo esse teu poema,é um dos que eu mais gosto...Eita minino,tu vai longe,viu?!!!bju no coração...