Um fúnebre cortejo te acompanha
Última homenagem que teu ser ganha
Depois de tanto querer ter vivido.
Do rosto mais alvo que o costumeiro
Usurpo teu sorriso derradeiro
Eu, possessivo, louco... sem sentido.
Sei que sorria na tua despedida
Que não dava valor àquela vida
É que, tolo, não havia percebido.
Lembro, não és a primeira que parte
Fiz do adeus a minha principal arte
E torpe sou por ter tanto sofrido.
E indagas da minha face serena
Minha dor lhe parece tão pequena
Como se nunca houvera dor sentido.
É que possuo um bem que tudo acalma
Tenho em mim um cemitério n’alma
Onde enterro tudo que me é perdido.
sábado, 13 de setembro de 2008
Cemitério n’alma
Postado por
Maranhão Moreira
às
18:04
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Fiquei olhando teus poemas,quase todos pra encontrar esse ''cemitério na alma''...
É que possuo um bem que tudo acalma
Tenho em mim um cemitério n’alma
Onde enterro tudo que me é perdido.
Quem dera se todos tivessem um cemitério na alma,num é mesmo?
Só assim teria certeza q ninguém cairia no esquecimento de ninguém.bju lindo!
Postar um comentário