domingo, 24 de março de 2013

8 de março



Quem é este ser estranho q ora vejo
Deitada languidamente em meu leito?
Tão indefesa e imponente a seu jeito,
Com a rubra boca entreaberta – um gracejo

Este estranho ser que tanto desejo
Ter. No seu coração ser o eleito;
Sereia que tira-me o ar do peito;
Sua inebriante canção – um solfejo

Quem é esse ser estranho que consegue
Sem esforço – e que agora em si revele
A força letal de uma tempestade

Não existe neste mundo quem negue;
Ente que agrega sob a mesma pele
De uma brisa amena... a suavidade.


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