Sou uno e muitos de uma só vez.
Porém, dos muitos, sou um singular verso,
E sou, da mesma forma, meu inverso
Neste multiverso de insensatez.
Sou um infindo aglomerado disperso
Em afirmações com demais porquês
E repleto de um convicto talvez;
Um, amplamente aceito, controverso.
Somos tantos e (mesmo inseparáveis)
Nunca juntos; no tempo, indissociáveis;
Forjado de galáxias e de pó;
Por poucos percebido e, raro, visto,
Neste exato tempo e espaço subsisto...
Um multiverso de mim mesmo... só.
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