Duas felicidades norteiam o mundo:
A que busco e a que meu corpo sente.
O corpo, um ser palpável e latente,
Sábio e em felicidade fecundo
Percebe, com o coração e co’a mente,
De onde o júbilo real é oriundo,
Com o outro - um conceito arraigado, fundo -
Convive num conflito permanente.
Saibam, não há felicidade plena;
É uma utopia que ao fim te apunhala;
Homeopática, aos poucos se revela;
O tempo repentinamente a drena.
Por que então, ao invés de idealizá-la,
Não pára, pensa e procura vivê-la?