Quando, à força, descermos dos palanques
Estes “figurões” que mandam no mundo
E um grito surgir do âmago profundo;
Na dor, abrirem-se os olhos estanques.
Quando não houver mais gentis ou ianques,
Plebe raquítica ou nobre rotundo;
Quando a religião for o Amor fecundo
E a vida surgir no musgo dos tanques.
Quando os líderes sentarem-se à mesa,
O ouro das guerras findar a pobreza
E olharmos com ternura os animais.
Quando unirmos o coração e a mente
E o medo for uma lembrança dormente...
Assim teremos, simplesmente... paz.