quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pecadores


Oh, pecador! Aonde vais tão aflito?
Cospes pudor em teu vão desespero;
Sinto tua dor, mas não ouço o teu grito;
Tanto temor no teu olho sincero.

Que face horrenda é esta que fito?
Não há quem defenda tal exagero;
Teu uivo desvenda um canto maldito;
Há quem repreenda teu choro austero.

Rogas compaixão e me compadeço,
E poderia ajudar-te, porém
Pagaria também um alto preço.

Pois todos os pecados que tu tens,
Embora doloroso, a ti confesso,
Consomem minha vil alma também.

1 comentários:

Borboleta Bella!!! disse...

É lindo,tú e o poema!!!
ler teus poemas,me faz voltar um pouco no tempo em que a minha professora fazia eu ler os poemas dos grandes escritoris que ficaram na história,ela dizia que somente eu declamava com a alma...era engraçado!
Olha,e pode ter certeza que tu vai ficar na história tambem,como vc disse:basta só um empurão e vai longe...rsrs
te gosto muito!!!