E lia um livro distraída.
Se ria; Enxugava a testa
E franzia a sobrancelha
E esquecera da vida.
Deu com a canela num acento.
Um poeta que ali estava
Acudiu logo apressado;
Gelo na mão na outra um ungüento.
Pediu permissão para por,
Sem resposta, passou o gelo
Com cuidado e zelo,
Anestesiando assim a dor.
Mas, como ia ela imaginar
Que o gelo do poeta,
Figura tão seleta,
Tanto pode anestesiar quanto queimar?
segunda-feira, 13 de julho de 2009
O Gelo...
Postado por Maranhão Moreira às 05:59
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2 comentários:
O GELO QUE TU POETA ME DÁ MAIS QUEIMA DO QUE ANESTESIA.
se fosse eu nessa situação,ficaria realmente anestesiada,mas claro,se o poeta fosse vc...não sentiria nem meu corpo,rsrsrsrs...lindo esse poema,amei!
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