terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Às portas do paraíso


No grande azul de nuvens brancas mil
Mergulho o ser meu alvo, puro e são.
Dois anjos róseos param ao portão,
Se riem um sorriso juvenil.

E no meu vôo neste céu de anil,
Ao longe, alegre sacudia a mão
E repeti o gesto assim, em vão.
Olhou... sorriu... e fez que não me viu.

Pensava já em ter com o criador,
Pois inocente então me percebi.
Barrado!!! Da pureza minha cri:
"Engano deve ser meu bom senhor."

"Engano algum!" foi dito neste instante.
"É que não traz em si ouro bastante."

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