segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Lua minguante



Quando tu, Lua minha, chegaste a mim
Co'a luz opaca roubada de outrem,
Pensando-se iluminada, mas sem
Saber que, ali, fora escrito o teu fim.

Zuniram nos céus trombeta e clarim,
Arcanjos se derramaram em desdém,
Quando louvores e quereres-bem
Lograste do mais puro querubim.

Chorou também o guerreiro mais forte
Ao deparar-se com a tua triste morte
E com o vazio que cá no céu deixaste...

Mas a alvorada encheu-se dum clarão
N'olho, um brilho trouxe gran comoção...
Quando em um novo Sol te transformaste.


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