Deusa austera de poder infinito;
Algoz dos vãos sonhos da raça humana;
Medusa amedrontadora e insana;
Escopo de um terror nunca antes dito.
Tua presença desperta angústia lhana
E dói nos ossos o teu frio maldito,
Enquanto definha o dom mais bonito
Aos gritos teu próprio nome ufana.
Mas não te inquietes, ó Deusa do só,
Mesmo que julguem de ti o pior,
Que te olhem sempre com tanto temor,
Há ainda uns poucos renegados
Que pela convivência maltratados
Transformam teu frio seio em calor.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Solidão II
Postado por Maranhão Moreira às 10:48
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2 comentários:
Até então nunca tinha descoberto ninguém que soubesse descrever o que é solidão.
E você o soube muito bem, é fantástico esse poema, inicíl meio e fim.
Beijão Ma...e siga em frente...0
Amei!
xeru
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