quarta-feira, 18 de junho de 2014

Lua rútila




Desde quando te vi, minha pequena,
Naquela primeira vez – tão risonha,
Perdi-me qual um'alma quando sonha
Co'o tempo parado na mesma cena.

Prostrei-me lá a te observar – dava pena
Da minha feição de coita, tristonha,
Boquiaberto, com postura bisonha.
Tu, altiva sereia, de si plena.

Tivera sid’a lua rútila... cheia,
Há tanto tempo desaparecida,
Que pusera a ti ali tão alheia.

Tu, criatura “sui generis”, “sui” Cida
- Estrela que o meu caminho clareia,
Sorri e traz à minha vida vida.

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